CIPAIOS travestidos de Doutores de COCÓ.. Cadya Tuji!!!

Depois aparecem uns xó doutores que mal leram meia dúzia de livros e acham-se no direito de ditar moralidade. Vêm pedir urbanidade ao povo, exigem respeito… Mas não aos pobres nem aos que vivem nestas condições desumanas exigem respeito aos ladrões de gravata, aos bandidos institucionais, aos mesmos que atiraram gerações inteiras para o abandono.

 

Este menino da foto é a verdadeira metáfora da resistência. Aprende num chão de terra, sem luz, sem carteiras dignas, e mesmo assim está ali, com fome talvez, mas com sede de aprender. E ainda assim, há quem tenha coragem de nos chamar de “extremistas” por denunciar essa injustiça?

 

A quem serve essa suposta civilidade que cala diante da miséria? Urbanidade para os criminosos do erário público? Não, obrigado. Respeito é para quem respeita o povo.

 

Esta imagem fala por si. são crianças em idade escolar, sentadas numa sala improvisada com paredes de adobe, chão de terra batida e iluminação precária — fruto de um buraco na parede. Mesmo diante das limitações, estão ali, com cadernos e canetas nas mãos, determinados a aprender.

 

Essa é a verdadeira face da educação em muitas zonas rurais de Angola. Enquanto alguns governantes vivem em luxo e promovem avanços em discursos, a realidade do povo é esta: abandono, improviso e luta diária pela dignidade.

 

Essas crianças não precisam de promessas precisam de escolas com condições, professores motivados, carteiras dignas e materiais escolares. Elas representam milhões de vozes silenciadas por um sistema que falha em garantir o básico.

 

Não é apenas uma imagem. É um apelo.

É a urgência de um país que precisa priorizar o seu futuro: a educação dos seus filhos.

 

JONES SEBASTIÃO MEA LUANDA

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