SEUL, 26 de outubro (Xinhua) — A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) deve liderar a cooperação econômica e a prosperidade compartilhada na região, defendendo o multilateralismo e trabalhando em conjunto em ações climáticas, estabilidade das cadeias de suprimento e normas digitais, afirmou Ban Ki-moon, presidente do Fórum de Boao para a Ásia e ex-secretário-geral das Nações Unidas.
REDACÇÃO PORTALTVNZINGA.COM
Em entrevista recente à Xinhua, concedida antes da 32ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, que se realiza em Gyeongju de sexta-feira a sábado, Ban expressou esperança de que o encontro produza resultados práticos e voltados para o futuro, injetando novo ímpeto no desenvolvimento e na cooperação global. Esta é a primeira vez em 20 anos que a Coreia do Sul sedia o evento, desde a sessão de 2005 na cidade portuária de Busan.
Fundada em 1989, a APEC tem servido como uma plataforma importante para a cooperação econômica regional, promovendo o comércio e o investimento livres e abertos, fortalecendo as economias em desenvolvimento e apoiando o crescimento sustentável, disse Ban, alertando que o multilateralismo, essencial para construir um futuro mais pacífico, justo e sustentável, está “sob pressão crescente”.
Ban afirmou que a Iniciativa de Governança Global proposta pelo presidente chinês Xi Jinping na cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), em Tianjin, neste ano, surgiu no momento certo, observando que a iniciativa defende a equidade, a inclusão e o respeito à soberania, promove a multipolaridade e as parcerias, e destaca a cooperação em desafios globais como mudança climática, segurança alimentar, transformação digital e saúde pública. Ele acrescentou que a proposta também traz energia política ao Sul Global.
À medida que o mundo celebra o 80º aniversário das Nações Unidas neste ano, Ban afirmou que a iniciativa complementa a Iniciativa ONU80. A combinação das duas, segundo ele, pode ajudar a reforçar a legitimidade do sistema multilateral, mobilizar melhor recursos, tecnologia e vontade política, e reduzir a lacuna entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, construindo um sistema de governança mais justo e mais responsivo.
Ban advertiu que o aumento do unilateralismo e do protecionismo está enfraquecendo o espírito de cooperação internacional que sustenta as Nações Unidas, observando que a China pode desempenhar um papel “independente e construtivo” na defesa do multilateralismo e no avanço da reforma da governança global.
Entrevista: Ex-secretário-geral da ONU exorta a APEC a defender o multilateralismo e a cooperação regional
SEUL, 26 de outubro (Xinhua) — A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) deve liderar a cooperação econômica e a prosperidade compartilhada na região, defendendo o multilateralismo e trabalhando em conjunto em ações climáticas, estabilidade das cadeias de suprimento e normas digitais, afirmou Ban Ki-moon, presidente do Fórum de Boao para a Ásia e ex-secretário-geral das Nações Unidas.
Em entrevista recente à Xinhua, concedida antes da 32ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC, que se realiza em Gyeongju de sexta-feira a sábado, Ban expressou esperança de que o encontro produza resultados práticos e voltados para o futuro, injetando novo ímpeto no desenvolvimento e na cooperação global. Esta é a primeira vez em 20 anos que a Coreia do Sul sedia o evento, desde a sessão de 2005 na cidade portuária de Busan.
Fundada em 1989, a APEC tem servido como uma plataforma importante para a cooperação econômica regional, promovendo o comércio e o investimento livres e abertos, fortalecendo as economias em desenvolvimento e apoiando o crescimento sustentável, disse Ban, alertando que o multilateralismo, essencial para construir um futuro mais pacífico, justo e sustentável, está “sob pressão crescente”.
Ban afirmou que a Iniciativa de Governança Global proposta pelo presidente chinês Xi Jinping na cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), em Tianjin, neste ano, surgiu no momento certo, observando que a iniciativa defende a equidade, a inclusão e o respeito à soberania, promove a multipolaridade e as parcerias, e destaca a cooperação em desafios globais como mudança climática, segurança alimentar, transformação digital e saúde pública. Ele acrescentou que a proposta também traz energia política ao Sul Global.
À medida que o mundo celebra o 80º aniversário das Nações Unidas neste ano, Ban afirmou que a iniciativa complementa a Iniciativa ONU80. A combinação das duas, segundo ele, pode ajudar a reforçar a legitimidade do sistema multilateral, mobilizar melhor recursos, tecnologia e vontade política, e reduzir a lacuna entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, construindo um sistema de governança mais justo e mais responsivo.
Ban advertiu que o aumento do unilateralismo e do protecionismo está enfraquecendo o espírito de cooperação internacional que sustenta as Nações Unidas, observando que a China pode desempenhar um papel “independente e construtivo” na defesa do multilateralismo e no avanço da reforma da governança global.
Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e segunda maior economia do mundo, a China tem atuado como uma ponte ao promover a cooperação Sul-Sul, impulsionar a Iniciativa Cinturão e Rota e participar ativamente de missões de manutenção da paz, disse Ban.
Esses esforços, acrescentou ele, ampliaram a voz do Sul Global e tornaram a governança global mais representativa.
Ban afirmou ainda que o contínuo investimento da China em energia renovável, inovação tecnológica e cooperação em saúde pública tem contribuído para a oferta de bens públicos globais.
A liderança da China na ação climática, na governança digital e na saúde pública demonstra a verdade de que apenas trabalhando juntos o mundo pode superar os desafios, concluiu.


