Nunca fiz política ativa neste país, nem pretendo fazê-lo, por entender que o exercício político-partidário em Angola é displicente. Todavia, como bom cidadão, acompanho e analiso a política doméstica.
Dos factos: o meu comentário visa analisar os crescentes ataques da UNITA ao jovem político, presidente do Partido Liberal, Luís de Castro. A meu ver, a UNITA já se terá apercebido de que Luís de Castro e o Partido Liberal detêm atualmente maior capital político do que o PRA-JA Servir Angola, atendendo à conjuntura política reinante no país. Por essa razão, deslocou a sua atenção e os seus ataques para a força política mais jovem do panorama nacional.
Todo este movimento acaba por mobilizar apoios e gerar solidariedade em torno do jovem político e da sua força partidária. O caminho até 2027 ainda é longo; contudo, avizinham-se eleições renhidas e o cenário político revela-se cada vez mais interessante com a entrada em cena destas duas forças políticas.
Eduardo Cunha
Jurista e cidadão


