A Hapag Lloyd, gigante alemão que comprou a Niledutch e assumiu as suas operações, está a enfrentar acusações de práticas laborais controversas.
REDAÇÃO PORTALTVNZINGA
Funcionários, que dizem sempre ter estado disponíveis para o diálogo, alegam pressões para aceitar rescisões contratuais desfavoráveis, com o argumento de encerramento da actividade em Angola. No entanto, é do conhecimento público que foi criada uma nova empresa, com mesma gerência e nas mesmas instalações, para dar continuidade a essa actividade.
Trabalhadores e organizações representativas manifestam preocupação com o impacto destas decisões na força de trabalho e apelaram já a uma intervenção governamental urgente. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das multinacionais no cumprimento das leis laborais em Angola, nomeadamente a implementação de práticas abusivas que nunca ocorreriam nos seus países de origem.
A Hapag Lloyd, enquanto protagonista do processo, ainda não comentou oficialmente as alegações, mas a pressão por respostas está a aumentar, especialmente após o envolvimento das instituições angolanas de fiscalização, bem como dos tribunais.