A Associação dos Comerciantes, Industriais e Prestadores de Serviços de Viana (ACIPSV), detentor de um projecto de agropecuária, implantado na comuna do Calumbo, município acima mencionado, diz estar ser impedida de dar sequência nas suas actividades, por contas de alguns invasores com ‘costas largas’ nas administrações local e municipal.
Por: Redação
ACIPSV é uma instituição filantrópica e não partidária, actualmente controla várias cooperativas, incluindo a dos ex-militares, no caso com vista para a reintegração social, a associação entendeu dar vida a um projecto agrícola, que contou com mais de 300 trabalhadores, na sua maioria ex-militares e veterano da pátria e pessoas de baixa renda, que encontraram no projecto o primeiro emprego.
Com um investimento que rondam em torno de 800 milhões de Kwanzas, para o presidente da referida instituição, Francisco Manuel, olha a actual situação com muita triste, e explica como tudo aconteceu, “a sensivelmente 3 anos, começamos a preparar a terra, até que lançamos para o chão as primeiras sementes e tempo depois com muito esforço fizemos a primeira colheita de productos diversos, com uma média de 400 toneladas, com maior realce para melancia”.

O representante da associação focada na promoção da empregabilidade, ajudar as micros, pequenas e médias, adiantou que, após as primeiras colheitas, começaram ser alvos de ataques (vandalização), pelo que, conta o mesmo, denuncia para depois explicar, que no local chegou aparecer cerca de 30 indivíduos que alegam ser os proprietários legítimos do espaço, com a documentação passada pelas mesmas instituições que reconheceram e deram o aval para que a cooperativa operasse no terreno, facto esse que diz não perceber o real papel das administrações.

Na ocasião ouvimos o representante da Cooperativa dos ex-combatentes e Veteranos da pátria, Nelson Bem-vindo, que lamentou a situação que vivem agora, que motiva pessoas com fins inconfessos a prejudicarem o projecto sem medir as consequências.
“Ontem fomos das armas e hoje somos das enxadas, porque entendemos não devemos cruzar as mãos, mas continuar a ajudar o executivo na materialização do programa do combate a fome, pobreza e a miséria”, palavras do ex-combatente, que controla mais de 400 ex-militares.
O Presidente da Associação sublinhou que, apesar de terem em posse os documentos da terra, inclusive a licença de exploração agrícola, passada pelo Gabinete provincial da agricultura, veja que os órgãos que deveriam solucionar o problema não conseguem dar respostas, pelo que, parecem jogar nos dois lados.
“O Administrador local que assinou o nosso documento, é o mesmo que assinou que favoreceu os supostos proprietários do terreno”, afirmou indignado com a situação.
A cooperativa lançou um grito de socorro a quem de direito para reaver os prejuízos que rondam nos 800 milhões de kwanzas. Outro sim, a questão dos mais de 300 trabalhadores que agora deixam de sustentar as suas famílias por conta deste aproveitamento do projecto.