Wilson Caponda também conhecido por “Boy Grande”, chefe de Brigada, Neloy, Willy Boy e Bicho, todos operativos dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) afectos ao Comando da Polícia do Kilamba Kiaxi, Esquadra nº 36 (Nova Vida), são acusados de má conduta e de transferirem milhões de Kwanzas da conta de um detido para a conta de um parente às 19 horas do dia 20 de Novembro de 2024, a partir de um ATM.
POR: REDACÇÃO PORTALTVNZINGA
De acordo com a vítima, “os operativo do (SIC), Wilson Caponde, Neloy, Willy Boy e Bicho, às 19 horas do dia 20, levaram-me a um ATM do Banco de Poupança e Crédito (BPC) no Golf II, na condição de (detido) efetuaram uma transferência bancária de quatro milhões de Kwanzas da minha conta do Banco de Fomento Angola (BFA) onde estavam domiciliados os valores”.
A transferência refletiu para o IBAN nº A006.8780.2248.3010.5 conta em nome de ANALÚ IRACELMA JOAQUIM RODRIGUES BICHO, “por sinal parente do operativo conhecido por “Bicho” que integrou a Brigada do SIC que me foi buscar no dia 18 às 16 horas, sob coerção, no meu local de trabalho, sem qualquer explicação ou mandado de detenção”, asseverou Domingos António Dituca de Oliveira ao Na Lente do Crime.
Os “matreiros” operativos do SIC, prosseguiu, “no mesmo dia, voltaram a fazer novos movimentos na minha conta do (BFA), inseriram a partir da conta de Analú Iracelma Joaquim Rodrigues Bicho, por via do telefone, 220 mil Kwanzas e mais 20 mil Kwanzas, quer dizer, depois de retirarem os quatro milhões, introduziram primeiro Kz 220 mil e depois 20 mil kwanzas, disse.
“No dia 21.11.24, voltaram a retirar os valores que eles transferiram.
Tudo que nós queremos é que devolvam os valores para podermos restituir ao comprador que já ameaça constituir-nos um processo na Procuradoria Geral da República (PGR), e se assim for os senhores do SIC serão arrastados.”, advertiu.
Restituídos a liberdade pelo juiz de Garantia sete dias depois, dirigiram-se à Esquadra para obter os seus pertences , não tendo encontrado o cartão multicaixa, indagado o chefe Wilson Caponda, ainda teve a coragem de dizer na minha cara que recebeu o cartão multicaixa sem o código”, ainda assim não devolveu, exclamou!
Celso Manuel, advogado de defesa, disse que a acção descrita não tem respaldo legal, e fere gravemente com a legalidade e probidade, pelo que são passiveis de responsabilização disciplinar e criminal.
FONTE NA LENTE DO CRIME