Será que algum dia aparecerá alguém que coloque os pontos nos “I´s” e os “traços nos T´s”? É muita denúncia sobre os maltratos dos trabalhadores, e a lei não se faz sentir, e a pergunta porquê não se faz absolutamente nada…é como quem diz “os cães ladrão e a caravana passa”
A empresa Sanabel Group Industrial gerida pelo libanês conhecido apenas por Jalala coadjuvado pelo Abaz de dupla nacionalidade brasileiro/libanês, localizado no Kikuxi via expressa rua defronte a MDC Município do Kilamba, é acusada de maltratar os trabalhadores impondo carga horária excessiva, com descontos inexistentes, sem gozo de férias e como não basta-se são disparatados pelo Xerife (o libanês chefe de produção).
REDAÇÃO PORTALTVNZINGA
DENÚNCIA DE ATROPELO A LEI ANGOLANA COM A CONIVÊNCIA DA IGT E ANIESA:
Árabes (libaneses e tunisinos) imponhem vida dura aos mais de 240 trabalhadores angolanos que prestam serviços naquela fábrica dedicada ao fabrico de biscoitos (bolachas) numa composição de 7 trabalhadores da empresa Sanabel Group Industrial denunciam em anónimo maus tratos imposto pelo entidade patronal desde a carga horária excessiva que vai das 07horas ás 19horas e outra das 19horas as 07h00, consumem água imprópria para o consumo humano, não gozam férias apesar de no placard estar estampada o plano de férias apenas para o inglês ver, e ludibriar os inspectores que se dirigem a indústria.
Com um salário básico de 72 mil Kwanzas acrescido os subsídios de alimentação e noite (KZ 14 mil cada) que perfaz 97 mil Kwanzas mês, infelizmente diz-se no papel mais na realidade nós não vimos este dinheiro, somos obrigados a trabalhar nos Domingos/feriados, sem horas extraordinárias, disse ao Na Lente do Crime os trabalhadores agastados.
Retiram os telefones
Segundo os denunciantes, é tanta irregularidade na produção dos biscoitos, que ate nos são retirados os telefones para não permitirem filmarmos, bebemos água do tanque onde retiramos a água para a produção, os tanques não são limpos regularmente o que cria a existência de sapos/baratas e outros vermes, razão pela qual nós estamos cheios de infecções na pele, estamos sempre engripados, com sarnas e febre tifoide, disse.
Tão logo entramos na fábrica já não somos permitidos sair para buscar algo que queira adquirir a partir do portão, ficamos trancados dentro da fábrica, até receamos que as actividades da fábrica é ilícita, desconfiou um trabalhador, existe muita irregularidade, logo somos obrigados a trazer água e comida que acabamos por comer fria, nisso temos tido outros problemas como as constantes queixas de dores de estomago.
IGT, só vem passear
Segundo os denunciantes os inspectores da IGT/ANIESA tem vindo aqui constantemente, mais em passeio, ou em busca de envelopes, eles chegam aqui observam e depois dirigem-se para os gabinetes, daí saem a rir e tudo contínua como está. No mês de Fevereiro esteve aqui a IGT e não fez absolutamente nada, acusam.
Por outra a empresa usa politicas que distraem os inspectores do Estado que se dirigem para aí, exemplo: o plano de féria estampado no placard é apenas para ludibriar os inspectores, quem manda aqui é o Baptista sob ordens do Xerif, e o Baptista já esta ausente a três semanas nisto estamos impedidos de entrar de férias para aqueles que foram agraciados ou negociaram com o Baptista.
Xerif é disparatado
O Xerif é um libanês e chefe de produção, este senhor parecer ter o rei na barriga não respeita ninguém, é muito ofensivo com os trabalhadores, por tudo e nada disparata com palavrões feios. O outro é o Baptista, homem direito do Xerif uma espécie de testa de ferro da direcção, este coloca faltas não cometidas, as acumula por três meses e depois negocia.
Por oito falta tem cobrado 35 mil Kwanzas, ate criou uma segunda folha de presença, uma apresenta e outra serve para nos chantagear onde faz os descontos arbitrários, conta, não nos é permitido chegar ao RH para expormos este problema, o Baptista não admite contrariedade se o enfrentares és logo despedido por ser o homem do Xerif, reiterou.
Na Lente do Crime, tem em posse áudios, onde o Baptista é ouvido a chantagear trabalhadores e exigir que caso não paguem os valores monetários por ele exigido podem ser despedidos, e diz mais, “fui eu que te coloquei na empresa assim como posso te tirar ok, olha já não fales mais pra mim,” sentenciou.
Comissão sindical industrial precisa-se
Os trabalhadores clamam por uma espécie de comissão sindical industrial a falta destes inspectores é que dá aso as várias irregularidades nas fábricas, os expatriados só querem produção/dinheiro não se importando com o trabalhador, então deveria existir esta figura de inspector.Tinham na empresa um defensor dos trabalhadores conhecido por senhor Rosário mais foi expulso e apelidado de agitador, disse.
No direito ao contraditório uma equipa do Na Lente do Crime, dirigiu-se na terça-feira 11 as 10horas na empresa Sanabel Group Industrial, tendo sido recebido pela direcção dos recursos humanos, como já se esperava, refutou todas acusações, deu-nos a observar um plano de férias contrariando as acusações, nos demais segmentos omitiram, e responsabilizaram a IGT e a ANIESA como entidades do Estado, “quando dizem esta bem é porque esta mesmo bem”, asseverou.
“Tudo que faço é a mando dos meus superiores hierárquicos apesar de alguns exageros, quando as cobranças, é falso. Temos colegas incumpridores por se rigoroso, colocam-me como mau, justifica o senhor Baptista.
CORTESIA NA LENTE DO CRIME