“Nesta “Rubrica de hoje descreveremos do Jovem Jornalista da Voz da América Coque Mukuta, que reportava manifestações nos anos de 2011 enquanto repórter da Rádio Despertar.
Por: Kapita Inga
Com sua veia Malanjino e Cazenguista “teve o ímpeto de trazer reportanges em directo e na hora sobre torturas e espancamentos contra os manifestantes.
Coque Mukuta entra no mundo do Jornalismo pelo cunhado Filomeno Daniel então Editor da Rádio Luanda, na altura lhe mandava Entrevistar determinadas personalidades, foi assim que depois faz formação de Jornalismo no CEFOJOR, onde aprendeu várias técnicas de Jornalismo, e daí saiu lapidado.
Mukuta como carinhosamente chamado diz “sempre que entrou no mundo do Jornalismo por acaso, não era um sonho ser Jornalista”. Nesta caminhada “Coque” é um dos jovens que na fase do Jornalismo Angolano se impôs em fazer “reportanges de manifestação com registo em sons”Com historial dos meandros das manifestações em Angola particularmente em Luanda, lança o livro “Os meandros da Manifestação” onde depois recebeu um proposta do SINFO para vender a obra no valor de cinco mil Kwanzas, acabou por negar e vendeu no valor de três mil Kwanzas.
Fez formação técnica no Instituto Médio de Gestão do Kikolo, isto no Cazenga, descreve um cenário de tristeza no trilho da formação, chegando às vezes ir à escola sem comer nada, pois que vivia na Casa do irmão quando chegou em Luanda, porém não desistiu.
Lutou contra as diferenças e dificuldades quer em Luanda e em Malanje, conta mesmo que chegou em Luanda por cima de um IFA. Posto em Luanda chegou de vender meias e roupas no mercado do Asa Branca, e muito mais, até terminar a formação.
Foi nesta altura que depois de terminar a formação média, entra na Faculdade de Ciências Sociais e dá continuidade do Curso em Gestão, com curso de Jornalismo, “a toca saí e entra na Rádio Despertar”Coque Mukuta na Rádio Despertar era promotor de grandes debates radiofónico, para além de reportanges em directo.
Na época que fazia reportanges em directo sobre manifestações de Rua, várias vezes foi espancado e detido, porém a “a veia sanguinária de reportar em directo pela RD, insistia”.
Nesta empreitada surgiu o desafio de estar na “Voz da América” Estando na Voz da América, Coque sempre foi mentor de vários projetos de comunicação.
Projetos como CIP-ANGOLA, onde fazia-se pesquisas em Jornalismo Investigativo, também Formação em Jornalismo. Uma das matérias mais “candente no mundo da investigação foi dos Deputados que não pagavam os seus motoristas, e do ministério mais corrupto em Angola”.
“Sempre diz o Jornalismo não é como tirar o pneu de um carro”Persistente no Mundo da comunicação, pensou então lançar o Projeto da Rádio Zango, para o Moradores do Zango, com pretensão de uma Rádio totalmente Comunitária (falando unicamente dos problemas dos Zango I, II, III).
Esse projeto até hoje” está nos segredos dos deuses”. Ainda assim cria o projeto “O DECRETO” um site de notícias.Falar de Jornalismo Angolano no século XXI “não se esquece de falar de Francisco Coque Manuel” que luta pelas causas, sempre nas batalhas da vida, e “um pai das causas no Jornalismo, “eu procuro sempre o porque nas reportanges”, advoga sempre isso quando fala para seus pupilos.
Jovens com essa “veia na caminhada pelo país” todos agradecem bastante, e que as lutas permanecem firmes para Juventude promissora, pois é um exemplo a seguir.