Hoje a Rubrica Jovens de Pulunguza vai descrever sobre “o Jovem Aílton Francisco” batalhador e inovador nas suas lutas do dia dia, mesmo com várias dificuldades.
Cadeirante desde os 2 anos de idade, através de um maligno “sarampo”. Enquanto portador de uma deficiência, nunca parou de lutar nas “ngangrenas” da Vida.
Francisco depois de se formar nas ciências de computação, batalhou para encontrar uma vida para dar sustento na sua família. Aílton Francisco diz que em Angola ser “portador de deficiência” não é fácil, pois que a discriminação está em vários pontos.
Francisco diz sempre se fores um “cadeirante que não sabe fazer nada, às portas sempre se fecham”.
Todavia na graça de Deus, como ele diz sempre, se não tivesse formação que tenho, não sei se trabalhararia onde está actualmente”Conta que “antes de estar a trabalhar na Zona económica de Luanda, fora para rádio Eclésia no Programa Radar, “revela que tinha sido discriminado”.
“Eu fui discriminado” lembra-se como se fosse hoje.Esclarece que o preconceito tem vindo dos taxistas, empresas, famílias, se não fores corajoso, tu desistes pelo caminho.
E também argumenta que até instituições de Estado não tem rampas. “O próprio estado também é um preconceituoso, não tem políticas para os deficientes portadores” Afirma o Jovem.
De segunda à sexta-feira tem acordado às 4 h 00 para chegar cedo ao trabalho. Felizmente sempre chega primeiro que todos, mesmo com dificuldades para apanhar táxi, e de seguida mostra as suas valências de trabalho.Aílton sublinha que “como portador de deficiência” o mais importante é vida, e não aquilo que as pessoas dizem, pois que quando tens família, com pouco que ganhas sustenta a sua família.
De um tempo cá, o Jovem tem feito fez várias formações para sustentar o seu currículo profissional, Aílton afirma sempre que “a fortaleza de um portador é a formação académica”O maior medo de Aílton Francisco é se “um dia a empresa onde trabalha, vá a falência nesses tempos da doença Covid-19, não saberá onde correr, pois que a discriminação é muito forte”Apesar de todas dificuldades Francisco corre todos os dias para o seu trabalho, de modo a engrandecer o país com seu esforço.
Porém, esse medo aconteceu, o emprego na Zona Económica de Luanda ” foi se embora, e hoje luta por conta própria, fazendo de tudo um pouco”.
“Para não ficar sem nada, e ver minha família sem ter que comer, faço promoção de eventos, e quem quiser me apoiar, estou livre”…..
Jovens com essa “Pulunguza” na caminhada da vida, o país agradece bastante, e que “tudo corra nos conformes, e seja um exemplo a seguir”.
KAPITA INGA