Com as devidas reservas, o Presidente da República de Angola, João Lourenço tem demonstrado uma relativa preocupação na resolução dos problemas da juventude, em particular a habilitação.
Por: Carlos Lupini (Activista)
No entanto, lamentavelmente, há no seu Executivo um bando de delinquentes bem identificados e que têm caminhado na contramão dessas poucas boas intenções. A máfia composta pela Administração Municipal, Governo da Província de Luanda, Instituto Nacional da Habitação e o Serviço de Informação e Segurança do Estado (SINSE) têm vendido algumas residências e ofertado outras aos familiares, amigos e amantes, anulando assim a oportunidade de centenas de jovens que viram no Kalawenda e na Marconi a realização do sonho da casa própria.
Nós temos os nomes dos mafiosos e os respectivos elementos probatórios e estamos dispostos a partilhar com a Sua Excelência Senhor Presidente da República, caso tenha interesse em punir esses marginais e credibilizar o combate à corrupção e ao nepotismo. Essa máfia está claramente a sabotar os esforços de Senhor Presidente da República e, por essa e outras razões, a juventude do Cazenga exorta o Presidente da República para uma intervenção urgente nessa situação.
A juventude angolana é pacífica, mas não é estúpida, por essa razão, exige a entrega dos 20% das residências legalmente definidos para a juventude, sob pena da frágil paz dançar na corda a nível do Cazenga. O Estado deve respeitar os direitos dos cidadãos com a mesma necessidade com que exige o cumprimento dos deveres.