Os hospitais de Angola estão cada vez mais difícil de exercer a funcionalidade, no que concerne atendimento público aos utentes. O hospital do Prenda é um caso, de arrepiar, particularmente, na área da Fisioterapia.
Eis a denúncia enviada para o portaltvnzinga
Venho por meio deste texto, para expor situações vivenciadas no sector fisioterapêutico do Hospital Prenda em Luanda.
Acontece que estou na fase inicial de 15 sessões de fisioterapia. É tradicional na mesma unidade hospitalar, que os utentes nesta fase têm de primeiramente passar por um processo de massagem, uns exercícios físicos simples também, para depois de 5 sessões, num período igual ao número de sessões, os pacientes passarem a frequentar o ginásio do hospital para completar as restantes sessões. Os pontos são:
1- Os utentes na falta de materiais tais como: Bálsamo ou óleo de massagem por parte do hospital, não têm atendimento ou atendem incompletamente. Há quem se vá embora, tão logo percebe da falta de materiais. O atendimento incompleto, visa em ser passado uma máquina de nome IV (se é que seja o nome correcto da máquina aquecedora para os músculos).
2- A cama do paciente não se dispõe de qualquer lençôl.
a) Instruem os pacientes para acompanharem-se de um pano ou lencôl para estender na cama. No meu primeiro dia, tive de estender o meu casaco de frio para evitar um contacto directo com a cama.
3- Instruem os pacientes a comprarem bálsamo como forma de prevenção, para ser usado caso o hospital, não o tiver. Na manhã de hoje, uma fisioterapeuta informou que não havia bálsamo, e que tínhamos de esperar. Perguntei se esperaríamos por quanto tempo. Com isso a mesma disse que contactaria o seu chefe.
Hoje, dia 29 de Maio de 2025, tive que me acompanhar de um frasco de bálsamo spray, que não foi útil para a massagem, estive também com um pano, que estendi na cama. No final do atendimento a fisioterapeuta disse para na próxima sessão, fazer-me acompanhar de um tubo de bálsamo como prevenção.
O mais engraçado ainda é que se ouvia dizer que o hospital é do Estado, e que nós os pacientes já sabemos como funciona um hospital do Estado.
Para realçar que, cada utente paga 17.579,00 AOA para ter acesso às sessões.
Obrigado!