Close Menu
Portal TV Nzinga
    O que há de novo

    PROTAGONISTA DE TENSÕES E POLÉMICAS: SE O GOVERNADOR DO UÍGE FOR SUBSTITUÍDO, QUAL SERÁ O FUTURO DE VIRGÍLIO CORDEIRO?

    Dezembro 6, 2025

    O COLAPSO FORÇADO DA NOVA CIMANGOLA E O ALEGADO ESQUEMA MILIONÁRIO DIRIGIDO PELO GENERAL JOSÉ TAVARES

    Dezembro 6, 2025

    1.ª SECRETÁRIA DO MPLA NO CAZENGA OFERECE UMA VIATURA NUM MILITANTE

    Dezembro 2, 2025

    Assinar atualizações

    Receba as últimas notícias.

    Facebook X (Twitter) Instagram
    Trending
    • PROTAGONISTA DE TENSÕES E POLÉMICAS: SE O GOVERNADOR DO UÍGE FOR SUBSTITUÍDO, QUAL SERÁ O FUTURO DE VIRGÍLIO CORDEIRO?
    • O COLAPSO FORÇADO DA NOVA CIMANGOLA E O ALEGADO ESQUEMA MILIONÁRIO DIRIGIDO PELO GENERAL JOSÉ TAVARES
    • 1.ª SECRETÁRIA DO MPLA NO CAZENGA OFERECE UMA VIATURA NUM MILITANTE
    • REGIME CONSTITUI ARGUIDO GENERAL HIGINO CARNEIRO SOB ACUSAÇÃO DE BURLA E PECULATO
    • BATALHA INCAPAZ DE GOVERNAR TALATONA: DESCONHECE A REALIDADE DOS MAIS CRÍTICOS DO MUNICÍPIO DIZ ACTIVISTA LEONARDO MARCOS
    • FUGA AO FISCO NO PORTO: NA SOGESTER ESQUEMA DE BILHÕES ALDULTERANDO O SISTEMA ASYCUDA WHORLD COM CONIVÊNCIA DE FUNCIONÁRIOS DA AGT, DSA E POLÍCIA ADUANEIRA 
    • N’DALATANDO ASSINALA DIA ESPECIAL DEDICADO À MULHER ANGOLANA
    • ELISANDRA WASSUCA ELEITA COMO DEPUTADA DO ANO DEIXA UMA MENSAGEM DE CORAGEM AOS JOVENS: “TUDO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS”
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Portal TV Nzinga
    Subscribe
    Sábado, Dezembro 6
    • HOME
    • POLITICA
    • TV NZINGA
    • OPINIÃO
    • CRIME
    • SOCIEDADE
    • RUBRICA (Jovens de Pulunguza)
    Portal TV Nzinga
    Início » O DIA EM QUE MANUEL HOMEM CRUZOU A LINHA DA INSENSATEZ
    Opiniões

    O DIA EM QUE MANUEL HOMEM CRUZOU A LINHA DA INSENSATEZ

    AdministradorBy AdministradorOutubro 11, 2025Sem comentários3 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Screenshot
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Há momentos na vida pública em que as palavras ditas revelam mais do que a intenção do orador, desnudam o pensamento, expõem a lógica e testam a sensibilidade de quem fala diante da dor humana. A entrevista recente do dirigente Manuel Homem à consagrada jornalista da RNA, Vânia Varela, ilustra com precisão esse limite entre a defesa institucional e a perda de empatia.

    Confrontado com uma pergunta simples, mas moralmente contundente, sobre o que sentiu ao saber que uma cidadã foi morta por um tiro nas costas quando fugia da polícia, Manuel Homem respondeu com frieza burocrática: “Esta é a narrativa da Vânia. A Vânia não consegue provar que a senhora levou o tiro pelas costas.”

    A resposta, mais do que uma discordância factual, soou como uma negação da própria realidade. A jornalista reagiu: “O vídeo é claro, tem uma senhora a correr…”. Ainda assim, o dirigente insistiu na retórica defensiva: “Esta é a narrativa que foi construída para os cidadãos.”

    Ao reduzir um episódio de violência letal a uma “narrativa”, Manuel Homem cruzou a linha que separa o discurso político da insensatez. A partir desse ponto, já não se discutia o contexto de um protesto ou o comportamento da vítima, mas a própria humanidade do agente público diante da morte de uma cidadã indefesa que corria para salvar a sua vida e a do filho.

    Um governante pode e deve defender as instituições. Mas quando o faz negando o óbvio, justificando o injustificável e insinuando que a vítima era culpada por estar num “acto de vandalismo”, o que se destrói é a confiança pública.

    O Estado tem o monopólio do uso da força, mas esse poder só é legítimo quando exercido com proporcionalidade, transparência e responsabilidade. Quando um dirigente relativiza a morte de uma cidadã, não está apenas a desrespeitar a vítima; está a ferir o pacto moral entre governantes e governados.

    Todos vimos o vídeo. As imagens desmentem as palavras de Manuel Homem, pois Ana e o outro cidadão foram atingidos pelas costas enquanto fugiam da polícia. Não se vê qualquer indício de que, naquele momento, estivessem em acto de pilhagem ou a levar bens saqueados. Mesmo que houvesse infracção, a lei não confere à polícia o poder de julgar e executar; confere-lhe o dever de proteger e deter.

    E ficam as perguntas:

    Por que razão não houve um inquérito sério?
    Por que se usaram balas reais contra civis desarmados?
    Por que razão, nas imagens, não se vê qualquer acto de pilhagem?
    E por que a polícia disparou directamente sobre pessoas em fuga, em vez de tiros de advertência ao ar, como manda a prudência e a lei?

    O dia em que Manuel Homem relativizou a morte de uma mulher baleada pela polícia foi o dia em que cruzou a linha da insensatez. Porque há perguntas que exigem mais do que respostas políticas: exigem humanidade.

    Por M. Bragança

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Administrador
    • Website

    Related Posts

    PROTAGONISTA DE TENSÕES E POLÉMICAS: SE O GOVERNADOR DO UÍGE FOR SUBSTITUÍDO, QUAL SERÁ O FUTURO DE VIRGÍLIO CORDEIRO?

    Dezembro 6, 2025

    O COLAPSO FORÇADO DA NOVA CIMANGOLA E O ALEGADO ESQUEMA MILIONÁRIO DIRIGIDO PELO GENERAL JOSÉ TAVARES

    Dezembro 6, 2025

    MINISTRO BRINCALHÃO

    Novembro 12, 2025
    Leave A Reply Cancel Reply

    Portal TV Nzinga
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest YouTube WhatsApp Telegram
    • PUBLIQUE AQUI
    • FICHA TECNICA
    © 2025 TV Nzinga, Todos os direitos Reservados. Designed by JS LONDACA,LDA.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    WhatsApp us