A Escola é um lugar preparado para se cultivar valores que abonam qualquer cidadão. Por ela, se transmite o modelo de sociedade que se pretende para com os cidadãos angolanos, de forma a servirem-se dos conhecimentos ensinados, para futuramente enfrentarem o seu dia-a-dia de maneira mais eficaz.
Assim, o Estado definiu diversos níveis para que desde muito cedo, a criança comece a ambientalizar-se com o professor, cá dentre nós angolanos, o professor também é encarado como o segundo pai.
A partir dos 3 anos de idade o ambiente entre professor e aluno começa no ENSINO PRÉ – ESCOLAR, aos 6 anos o ENSINO PRIMÁRIO e aos 12 anos de idade, começa a frequentar o ENSINO SECUNDÁRIO, dividido em dois ciclos, o I foi já atrás descrito e o II CICLO, que vai dos 15 anos em diante. Embora já ter se registado casos em que professor tenha se envolvido com aluna do Ensino Primário, em abono da verdade, são pouco denunciados, mas quando chegam os relatos às autoridades, a detenção é imediata e administrativamente, a punição é indubitavelmente a DEMISSÃO.
A maior preocupação reside no ENSINO SECUNDÁRIO, onde as alunas já são adolescentes, portanto encontram-se na fase da puberdade, resumidamente, são mais atraentes corporalmente, como resultado da fase em se encontram, são mais curiosas e com a intenção de tudo experimentar.
O professor acaba por não entender está faceta da vida em que todos nós, Deus nos proporcionou a oportunidade de lá passarmos e com as mesmas vicissitudes, fase em que de certeza, mais se necessita do acompanhamento dos Pais e Encarregados de Educação, de forma a ajudar o professor a lapidar o seu petiz e, quiçá inibir as intenções libidonosas do senhor educador.
Senhor professor, sua aluna o encara como a pessoa mais bonita do mundo, o seu modelo e exemplo, porque ela está fascinada com os conteúdos que transmites, com a forma com que todos os dias se apresentas indumentariamente, com o seu português de nível cuidado, portanto, a mesma não é leviana, ela está na puberdade, sendo assim, pelos tempos lectivos que passa com o senhor professor, o senhor passou a despertar uma paixonite, elemento próprio da adolescência, então, carece do seu direcionamento e não o atendimento sexual, aproveitando-se dela, saiba que lá mais pra frente, a mesma tomara conhecimento do erro cometido e arrepender-se-á da sua atitude.
Para mais dignidade do ofício, casos do género não devem ser omitidos pelas direcções das escolas, nem tão pouco pelas diversas chefias que compõem a escola ou mesmo pelos professores e alunos de forma geral, eles devem ser denunciados, para que se imponha o respeito a favor dos alunos, com a instrução de um processo disciplinar que vai DEMITIR o descomprometido professor.
Nos últimos dias este mal tem ganhado espaço a nível das escolas, sem medo de errar, as autoridades podem estar a perder a batalha contra essa realidade, que provoca tantos males como arrendamento, gravidez precoce, abandono escolar, o bullying (estiga), o não exercício da autoridade paternal, casamentos sem amor, um conjunto de elementos que desestruturam a sociedade, pela falta de preparação da menina para enfrentar na adolescência relacionamento amoroso.
Precisamos investir em acções preventivas, no sentido de se advertir tanto o professor como os alunos sobre este panorama, aqui entende-se que uma punição justa é aquela que surge depois de se advertir preventivamente qualquer mal escolar.
Precisamos ser mais vigilantes para que nossas filhas estejam seguras e tranquilas numa escola de confiança, aquela que é segura, limpa e atrativa.
By José Filho
Jurista da Educação