A indício de que o “golpe” tem a mão do também mauritaniano Mohammed director da Ango Real, do cônsul e até do PGR do Kilamba no processo número 1337/025-MP-KL.
REDACÇÃO PORTALTVNZINGA.COM
Jorge Justino Simão, 46 anos de idade, clama por ajuda das autoridades e da sociedade em geral. “Por alguma ingenuidade estabeleci um contrato de arrendamento no dia 04 de Junho 2020 com Mohammed Vadel Joueid 45 anos de idade titular do passaporte número BG5847144 que terminou no dia 23 de Fevereiro deste ano, acordado e reconhecido nos serviços notariados”, disse.
Porém, outro mauritaniano conhecido por Manuel Turco, introduz-se no imóvel com a pretenção de forçar um novo contrato com este, perante a minha recusa, os mesmos insistem em permanecer no imóvel.
Como forma de persuadi-los a abandonar o imóvel, optei em retirar quatro chapas da cobertura, deixando o tecto falso vulnerável por um período de quatro dias.
Este tempo foi suficiente para que os mesmos engendrassem um possível roubo de KZ 25 milhões que dizem ter desaparecido, mais também se contradizem quando alegam ser o orçamento feito dos prejuízos. “Quero muito saber de que prejuízos se trata”.
Cônsul em acção
Segundo o entrevistado ao Na Lente do Crime, “o invasor Manuel Turco, juntou-se aos seus conterrâneos Ahmed Almeida, o cônsul e Mamud director geral da Ango Real que ameaçaram-me a desistir do processo aberto no Serviço de Investigação Criminal (SIC) no comando do Kilamba, sob pena de insistirem que lhes tenha subtraído KZ 25 milhões.
O director da Ango Real chegou a dizer que “tem muitos amigos procuradores e juízes para me darem um correctivo e que eu não representava perigo algum”, isso no dia 21/05/25 às 14H00 e três minutos.
Outro telefonema veio de Ahmed Almeida, cônsul da Mauritânia, convidou-me para um encontro no dia 26/05 no seu gabinete localizado no Calemba II, junto ao Jacinto Tchipa. Como proposta sugeriu que tinham poderes para retirar a queixa do desaparecimento dos 25 milhões de Kwanzas se eu assinar um acordo que favorece-se os ocupantes, declinei está proposta porque, “quem não deve não teme”, reiterou.
“Já abri três participações no SIC no processo número 1337/025-MP-KL sob cuidado do investigador Osvaldo também conhecido por (Na mala) do comando do Kilamba”, sem sucesso.
Procurador suspeito de envolvimento
Ao NLC Jorge Simão, “os conterrâneos do Mohamed, sem fundamento recorreram ao procurador junto ao comando da esquadra do Kilamba, e este orientou os ocupantes à recolocar as chapas sem que eu fosse ouvido”.
Forcei um encontro com o procurador para entender a sua posição, disse-me que tinha de aguardar uma acareação porque eles alegam que no acto da retirada das chapas desapareceu 25 milhões de Kwanzas, enquanto isso o meu imóvel contínua ocupado e a ser explorado pelos estrangeiros, lamenta.
Na busca ao contraditório, o cônsul diz que apenas tentou apaziguar as partes, Manuel Turco (ocupante), “ele tem um contrato com o meu primo do qual revalidei e paguei até o mês de Maio e pretendo continuar… Mohammed director da Ango Real respondeu com o silêncio, apesar de enviarmos vários sms.
Em defesa o advogado de Mamud Turco, ameaça o jornalista para que não publica na matéria a figura do director da Ango Real, disse ainda que “o caso encontra-se em segredo de justiça” e não podia adiantar mais pormenores.
Na Lente do Crime, promete acompanhar a triste situação até o desfecho final.
GENTILEZA NLC