Augusta recém-nascida morreu 15 dias depois de vir ao mundo numa sexta-feira 03.03.24 as 11horas a quando as demolições dirigidas pelos “detractores” das cubatas construídas em 1985.
POR: MATIAS MIGUEL
O Ex- presidente da AJAPRAZ Bento Raimundo, o filho do jurista Carlos Feijó conhecido apenas por Feijó Júnior, o empresário Fernando (Nando) e um suposto General, são acusados de invasão de terras de plantação do caso cinco fios das camponesas membros com fichas e cadastradas do Projecto Habitacional desde 2011.
Em representações as 150 camponesas inscritas na Federação Provincial das Associações de Camponeses e Cooperativa Agro-pecuária de Luanda (UNAC), Maria da Conceição com o cartão de membros nº 798 K.K e a ficha de cadastramento do Projecto Habitacional nº 170/2011, aguardam indemnização.
“A charrua do Bento Raimundo/Feijó Jr e os seus amigos, tem vindo aqui esmagar as nossas plantações das 15h00 as 18h00, conta, duas horas depois, as 20horas venham os chineses com holofotes e geradores fazer o loteamento.
O Bento Raimundo o e Feijó Júnior, estão sempre presente acompanhando os chineses, mais ultimamente também já tem vindo gente de dinheiro (angolanos), assumem o comando das terras e nós não somos tidas nem achadas.
A Administração diz que os que estão a limpar aqui vêm por conta própria, nós já não sabemos por quem nos queixar, pedimos ao Governador Manuel Homem que intervenham, nós também somos angolanas, foi daqui que criamos e formamos os nossos filhos, disse.
Governador faz ouvido de mercador
De acordo Januário Agostinho Advogado do processo do caso cinco fios, “o Governo da Província faz ouvido de mercador e os invasores já estão a talionar as terras, em exposição datada em 17.05.24 com o ofício nº 3558 de 21.05.24, remetido ao Gabinete Jurídico do Governo provincial de Luanda, dizem que o assunto está em análise ate agora não se pronunciou, reiterou.
Soba é ignorado
Acrescenta Januário Agostinho, as terras estão sobre autoridade tradicional do Soba António Miguel à 44 anos, fazendo agricultura de sobrevivência.
Em 2008 foi proposto as camponesas a desocupação a troca de USD 30 mil por uma superfície de 100×100 pela Casa Militar na pessoa do General António Flora.
Em 2011, as ocupantes (camponesas) voltaram a ser interpeladas pela empresa SONIP representada pelo Engenheiro Paulino, baixando a proposta pela metade, neste andar, ocorreu a substituição da SONIP pela IMOGESTIM em 2017 que incumbiu o Engenheiro José Pedro de retorna as negociações, asseverou.
Tudo isso desenvolveu-se a instância da Administração do Distrito de Kilamba, com a extinção da EGTI, os respectivos actos ficaram suspensos, disse.
No direito de resposta, contactamos Wilson dos Santos Director do Gabinete de Comunicação Social do GPL na sexta-feira 07 de Junho as 08h21 minutos, prometeu pronunciar e acabou ficando pela promessa.