Cerca de cinco mil jovens instruendos dos Serviços de Migração Estrangeiros (SME), proveniente das 18 províncias de Angola, estão a sofrer torturas psicológica, arrogância, faltas de respeito e abuso de puder da parte da Directora dos Recursos Humanos, Elisa Neto, e mais oito instrutores, efectivos do SME, denunciaram as vítimas ao Jornal Hora H.
REDAÇÃO
Segundo a fonte, dentro a equipa liderada pela directora Elisa, constam dois intrusos que se identificam como elementos do SINSE. Como se não bastasse, sendo eles civis, mandados formar em parada os instruendos que estão em formação.
Os denunciantes, contam ainda que a IGAE está a passar “a pente fino” os mais de quatro mil instruendos dos Serviços de Migração Estrangeiros, dentre eles, dois mil homens que se encontram no autódomo e duas mil e cem mulheres da Escola Nacional de Migração, em Viana.
O maior interesse da IGAE, de acordo com a fonte, é de saber os nomes de cada um, idades, quem os colocou lá e qual o grau de parentesco do instruendo com o que o colocou.
A fonte deste jornal, conta que dos presentes na formação, constam familiares de vários ministros, deputados, generais, chefes de Estado, membros do bureau político do MPLA, juízes, administradores, governadores.
“Ao fim, toda classe de dirigentes têm os seus familiares aí, tendo em conta o nível de desemprego que o país enfrenta. Nos bombeiros, serviços penitenciários, SIC e Polícia Nacional, também fizeram estas formações, mas não houve nenhuma inspecção. E uma pergunta que não se cala. Por que o SME?”, questionou a fonte do Jornal Hora H.
A fonte, reflectiu sobre a falta de emprego no país, e lamentou as tamanhas expectativas criadas pelos jovens que vieram de vários cantos do país.
“Muitos deles, criaram expectativas e adquiriram um direito porque envernam um uniforme militar, pelo tempo de instrução de onze meses, os instruendos estão agastados e angustiados pelo tempo de formação”, disse.
Foi sempre uma preocupação do Presidente da República João Lourenço conceder mais emprego a nossa juventude e não só.
Por isso, é necessário que os novos dirigentes do Ministério do Interior reflictam e pensam bem o assunto.
C/Jornal Hora H