Em entrevista ao programa O RECADO da TV NZINGA, o sindicalista António Martins Mostrou-se indignado com o valor avultado que a EPAL, que gasta todos os meses para a compra de produtos de tratamento de água para o consumo: ” é uma situação contraproducente, pois, mesmo com este valor todo, não se pode beber está água sem ferver e adicionar lixívia”, considerou.
POR: PEDRO KYANZUETO
Numa altura em que o país está a ser assolado pela doença da cólera, cujas medidas de segurança e prevenção é a lavagem dos alimentos e consumo de água tratada, para o sindicalista, “não se pode aceitar que se gasta 1 milhão de dólares para o tratamento de água e não distribuirmos água potável.
Na visão de de António Martins, o consumo impróprio de água não tratada resulta da compra de produtos insuficientes e impróprios para o tratamento de água, como o claro, substância indispensável, que várias vezes tem sido substituído por Hipoclorito de sódio, que não garante propriedades necessárias para o consumo de água.
A ocasião serviu também para deixar um recado ao Ministro de tutela, João Baptista Borges, ” devia estar mais informado das situações e tomar medidas críticas para dar resposta a situação”.
” Não se tem sentido a boa atuação do Ministro de energias e água” e tarde ou cedo poderá motivar uma greve, pois que as decisões deste não satisfaz a vontade dos trabalhadores.
