O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, exonerou por despacho o ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, e seu secretário de Estado, os Governadores de Luanda e Benguela, Manuel Gomes da Conceição Homem e Luís Manuel da Fonseca Nunes, respectivamente.
Noutro despacho, o Presidente da República nomeou Manuel Gomes da Conceição Homem para Ministro do Interior, Luís Manuel da Fonseca Nunes, ao cargo de Governador provincial de Luanda e por seu turno, Manuel Nunes Júnior, para Governador Provincial de Benguela.
A queda de Eugénio César Laborinho é uma bomba relógio que há muito anunciava a sua explosão, pois várias acusações sobre o tráfico de drogas, assim como negócios ilícitos com empresas de fantasmas, tráfico de influência na cedência de titulo de residência a estrangeiro, tendo a bagunça espoliar ás ruas das redes sociais o que desgastou a imagem do ex-delfim do PR e antigos vizinhos no Cuito Bié. Laborinho que causou a exoneração de Ângelo Veiga da Inspecção Geral do Estado, o PR terá dito, “Cuidado com o Ângelo, quer estragar os teus negócios. Mandou aqui, o relatório das tuas empresas fantasmas”, e assim Angelo veiga foi apeado do IGAE. As acusações contra Laborinho foram reiteradas vezes publicadas por Man Gena, um traficante de drogas dos HDA, que ficou (ele e a esposa) detido em Moçambique por mais de um ano, por entrada ilegal naquele país do indico, por causa das perseguições de teia de aranhas de barões da droga no país. Regressado a Angola, Man Gena e sua esposa, ficaram numa igreja, enquanto aguardavam pela decisão das autoridades angolanas, pelo que, meses depois ao ver que as acusações eram verídicas o processo ficou arquivado. Eugénio Laborinho, não era bom exemplo para a elite política de Angolana.
A subida de Manuel Homem, para o edifício azul da Marginal de Luanda, demonstra a sua patente de oficial superior do SINSE, e como castrense pode ser o anunciar de um sinal de lealdade à JLO e ao General Furtado, por conta do day-after presidencial em 2027? Será que vai ser o substituto/futuro candidato à PR? São questões que se colocam com intrépida subida de MH para a nova missão política. O antigo trabalhador de Henrique Miguel da Casa 70, é um dos governadores mais contestado que passou no Palácio da Maianga. Combateu até a exaustão grandes cabos eleitorais, em Luanda, como Tomás Bica Mumbundu, Nelson Lopes Funete, Celeste Celinha, afastou todos os que tentavam-lhe ofuscar durante o seu consulado. Ciumento, mesmo com a família em Portugal, combatia sem tréguas todo aquele que tentar mexesse nas suas concubinas do comité provincial de Luanda, cujo trabalho político nunca suplantou Bento Bento, que até hoje lembrado com nostalgia nas lides políticas do partido para vencer as eleições de 2027 e desta forma a capital voltar nas rédeas dos camaradas.
Para Luís Nunes, ao que sabe, é que sai de Benguela por conta do canteiro de obras em bom ritmo, cujo balão de ensaio teve lugar na sua terra natal Huíla, como referência nacional, o que lhe catapultou agora para Luanda. Mas, o baixinho era bastante contestado pela banalização institucional. LN não tinha medida em tudo que é mulher, avançava, como se diz nas girias. Desde a sua equipa de apoio às directoras e assessoras. Essa atitude, fez com que directores ocupassem directoras amantes como nos chegou o caso do director da educação com a directora da família, a directora do gabinete jurídico com o director do GEPE, a do Ambiente e com o Director de Gabinete do governador, da comunicação social com o chefe de secretaria geral, a nova directora dos transportes com o boss. Outro aspecto negativo, tem a ver com a exocrinação da segunda secretária, uma senhora da promaica, cujo desempenho de funções ficaram relegados à secretária de finanças do partido, conhecida por Leo do Game dos papoites. Todas as nomeações feitas no partido e no governo que dirigia eram em troca de sexo. Correu com todos os intelectuais e senhoras sérias e históricas apostando na mediocridade e em crianças que chegaram ao comité central sem cartão do partido, o mesmo se fala dos vices-governadores bastante contestados por causa da sua forma de trabalho e extrapolem tudo o que os antecessores fizeram para erguer a propalada California de JLO, o que humilhou a sociedade benguelense. Criou um prostibulo no Inema, cujo cafetão é o director da saúde. É uma pena que há muita hipocrisia entre os camaradas, que por causa da sua arrogância ninguém mais falava. Jornalistas como Jaime Azulay (o que tem o maior), Xico Rasgado, Marcos, Ekumby, Salesiano, entre outros da privada tinha uma avença mensal para não bater de frente com o representante do Titular do Poder Executivo.
De Manuel Nunes Júnior, da sua ficha, rápida, antigo bolseiro angolano em Londres, regressa a ribalta, uma antiga muleta da direcção de JES, bastante reservado e cauteloso, que vem a Benguela por conta do Corredor do Lobito, um bom jogador de economia, mas tinha sido sacrificado para justificar as reformas económicas que não estavam bem, rendido por Massano Júnior. Antigo guerrilheiro do MPLA, contemporâneo de Ângela Bragança, natural do Lobito vai a Benguela com objectivo de continuar com as obras emergenciais e organizar as instituições, devolvendo o Poder e respeito ás insittuições públicas.
ZAC ALMEIDA