África tem no seu todo 55 países todos independente politicamente, mas excepcionalmente à economia.
As décadas de 60, 70 e 80 foram as décadas de maior conturbação de golpes de Estado no continente africano. Só em 1960, mais de 7 golpes foram registados em África, a década com maior número de golpes de Estado no continente berço da humanidade foi em 1970 com um total de 17 golpes de Estado.
MOTIVO PRINCIPAL DOS GOLPES DE ESTADO EM ÁFRICA:
1- Influência dos principais Estados Ocidentais e Orientais “Europa e América”
2- Insatisfação político-económico dos principais actores envolvidos (força política-partidária no poder e a oposição).
3- Alterações constantes da constituição dos Estados por parte dos actores no poder.
4- Implementação de constituições (constituição cópias) euro-americano sem um prévio analisa de adequação na realidade africana!.
5- A não aceitação da vitória ou derrota por parte do opositor.
6- O não limite de idade (aqui depende muito sobre a tipicidade constitucional de cada Estado), etc.
No que se refere ao título a cima, o principal motivo que degolou a caixa política de Ali Bongo na República do Gabão foi/foram ou é:
1- Estado físico ( Não se compreendia como é que um Presidente da República no estado clínico em se encontra/va ainda pretendia concorrer a um terceiro mandato consecutivo alterando deste modo a constituição que lhe protege! Da-nos a entender que os Presidentes Africanos procuram e provocam a sua destituição ou golpes por si mesmo. Cogito dizendo, onde estão os conselheiros que têm estado com os mesmos nos concelhos!! Penso ser hora de reflectirmos quanto a importância dos conselheiros dos Estados a nível do nosso continente.
2- Economia fragilizada, pela sua localização geográfica a República do Gabão tem um dos pontos de atracção turísticas, e com um potencial recurso natural sobre o subsolo, que pelas explorações feitas através de grupos estrangeiros não tem surtido efeito sobre a qualidade de vida dos gabonenses esta realidade, é vista um pouco por toda africano.
3- Situação social, é hora em que todos os governos de África possam reflectir sobreo estado clínico social dos seus cidadãos. O Gabão as condições sociais são péssimas, ensino fragilizado, saúde precária e sem falar da distribuição da cesta básica falida.
NÓS TEMOS TUDO
Peço desculpas a todos os jovens, e não só, nós africanos temos tudo para dar certo nos nossos ideais e posicionamento diante de toda influência externa. Não se compreende um grande número de jovens africanos a saírem do próprio continente que lhe viu nascer por conta da incompetência dos líderes que conduzem a África sem sequer estarem comprometido com o próprio continente.
Por vezes, reflicto quem realmente feitiçou o continente africano!
António Bigtona professor e especialista em Relações Internacionais