Podemos considerar que o Corredor do Lobito é um monstro comercial e um agente propulsor de desenvolvimento económico para os Estados que integram o mesmo corredor, e não só.
REDAÇÃO PORTALTVNZINGA
Ontem, (terça-feira) assistimos o acto oficial de transferência da gestão de serviços de operacionalização deste magno investimento que marca uma governação que busca soluções para a empregabilidade e a diversificação da nossa economia, tal como temos hoje no sector dos Transportes, com o corredor do Lobito.
A iniciativa assinala um novo estado de espírito e uma abordagem mais pragmática e menos ideológica da importância da participação dos países na economia mundial, através das suas vantagens e oportunidades na busca da melhoria do bem-estar das populações.
O Corredor do Lobito apresenta-se, também, como uma plataforma de dinamização das economias provinciais e nacional, permitindo a criação de postos de trabalho directos e indirectos para os cidadãos angolanos.
O Corredor do Lobito contribui, igualmente, de forma decisiva para a coesão do crescimento económico do interior do País, fortalecendo as trocas comerciais entre os países que integram o mesmo, além de permitir o acesso logístico de escoamento e importação de bens.
No momento em que se discute intensamente a formação de blocos de países como sendo uma das características da economia mundial dos dias actuais, Angola demonstra interesse em participar deste contexto, marcando passos no que diz respeito a integração, com fito de criar um bloco que represente a região e fortaleça as economias, através deste importante corredor de desenvolvimento.
Nesta senda, são cada vez mais Estados que têm vindo a adotar tais práticas internacionais para melhor orientarem as suas atividades económicas.
Hoje, a integração da economia nacional, regional e global constitui uma das grandes preocupações dos Governos, visando promover o desenvolvimento económico e social.