Passados mais de 47 anos a governar (desgovernar) Angola, o MPLA não pode encontrar qualquer que seja o fundamento legal (somente por ele criado) para continuar no seu crime de anular o futuro dos angolanos, usando como pretexto “paciência e fé” ou ainda crises económica, financeira e tão pouco a guerra (alheia da Rússia, já que a nossa foi conquistada há 22 anos).
Por: Manuel Ngunza
Alguns filósofos definem (in Mário Sérgio Cortella; Educação, Escola e Docência) a fé como uma forma de prolongar o sofrimento, uma vez que, enquanto o indivíduo estiver a aguardar pela melhoria, portanto, ficar bem, claramente, o seu sofrimento não termina enquanto esse dia ou hora não chegou, é um facto, ele continua a sofrer.
Reza o provérbio “Pela boca morre o peixe” e, sobre a verdade deste adágio, diga-se, tal como é a confissão de José Eduardo dos Santos (in Confissões de Um Estadista), João Lourenço cedo adormeceu à sombra do poder e da vingança, agora a morte está declarada.
Cansado que estava o povo angolano (ainda continua cansado), as promessas e o ar com o qual chega João Lourenço ao poder, aos mais atentos fez logo lembrar um conto moçambicano, este, conta sobre um macaco que caminhava à beira do rio e, vendo o peixe a nadar – exclamou, pobre peixe! – está a se afogar, vai morrer! Resolver salva o peixe.
Tira o peixe do rio e coloca-lhe à terra, vendo o peixe a saltar, aflito pela falta da água – o macaco olhou e disse – Que alívio! Naquele instante, o peixe morreu. O macaco disse então, que pena! Se tivesse chegado mais cedo teria salvo o peixe.Estamos lembrados das façanhas dos macacos. Chego a acreditar que o MPLA tem ou sofre de (do/a) “síndrome da Gabriela”, eu sou assim, nasci assim.
Logo, o Angola 2050 é mais uma miragem, diria mesmo, é um futuro passado! Numa das confissões atribuída ao nosso já morto (in Confissões de Um Estadista), José Eduardo dos Santos, (…parece que não morreu, pede socorro e diz que o sofrimento é imenso onde se encontra), extrai-se a ideia de que o MPLA é uma ALCATEIA e cujo os seus pastores são todos eles mesmos e alimenta-se do POVO.
O fardo da desgovernação é tão grande que está a deixar João Lourenço num estado elevado de frustração, aconselha-se uma assistência psicológica, com concordando com Adalberto Costa Júnior, sob pena de João Lourenço (MPLA e JMPLA) vir a constar das estatísticas dos suicidas no país que estão a volta dos 730 casos por ano.
Sinto a mesma dificuldade que o Jornalista William Tonet (vale lembrar que, o William Tonet, merece um monumento de um cidadão criminoso do MPLA, ao todo são mais 70 acusações) tem tido para apresentar João Lourenço e, recupero aqui algumas das dificuldades:
“O Presidente da República, general João Lourenço, Presidente do MPLA, general João Lourenço, Titular do Poder Executivo e Comandante em Chefe, general João Lourenço”, toda uma atrapalhada, é caso para que é a vontade de se igualar à dimensão do território, basta traduzir as letras em números, é possível achar uma soma igual.
Como reza o ditado “Quem quer as rosas aguenta os espinhos”, o Presidente da República, general João Lourenço, Presidente do MPLA, general João Lourenço, Titular do Poder Executivo e Comandante em Chefe, general João Lourenço, parece que estará com a garganta encravada de espinhos, desejava abocanhar demais, sem medir a boca.
Algumas pessoas comparam João Lourenço com um aluno que reprovou por mais de dois anos na mesma disciplina, como se pode calcular, esse aluno, naturalmente, diríamos mesmo que está traumatizado, frustrado, assustado até com o movimento da barata e, portanto, não é capaz de assimilar qualquer conteúdo com o mesmo professor. (ele não está à altura de ver nos olhos ou sentir o batimento do coração do angolano, avisem que ainda vai a tempo de sair a bem, basta renunciar).
Convenhamos recordar o ditado popular segundo o qual “a arrogância é a arma de defesa dos fracos”, no caso, o PR é de músculo intelectual seco, que até é incapaz de conhecer quem é o angolano e Angola, como vimos recentemente, JLO, não sei se é por vergonha ou como disse, desconhece o angolano e Angola, publicou imagens de cidadãos estrangeiros designando-os como angolanos, bem como, ora, perante os erros crassos de JLO/MPLA, literalmente este está frustrado.
Claro, vê-se um titânico e azáfama esforço para coser a manta “desenvolver Angola”, mas rota que a manta, não há agulha e tão pouco linha suficiente vinda do MPLA capaz de unidos as partes do tecido.- Aumentou os poderes, de 55 para 82, isto é, mais 27, achando que assim seria possível sentar por completo o país e ser dono dos angolanos;
Anunciou 500 mil empregos, propaganda frustrada, logo, piorou;- Mais gatunos (amigos dele) foram protegidos e promovidos;
Afastou (os não seus amigos) quem um dia pensou diferente ou discorda com ele (vingança);
Empobreceu a educação (menos escolas, mais pessoas fora do ensino; professores mais pobres, escolas sem meios);- É campeão da guerra social (mais mortos de fome, até sobas, mais desnutridos, falência de empresas);
Criminoso (campeão da corrupção) líder de trespasse, contratação de empresas de amigos para obras públicas;- Turista (gastou mais dinheiro em viagens, até as ditas privadas mesmo usando meios públicos “é crime em outras paragens”, o povo apenas ficou no “hora veja” como sou bem turista;
Mais quadros do MPLA foram mortos (psicologicamente e socialmente, humilhados e empobrecidos);
Oficializou o direito à liberdade de reunião e manifestação como crime, portanto, todo manifestante que não seja MPLA e JMPLA é criminoso e arruaceiro, até a polícia também já acusa criminalmente um partido político na oposição;
Mentiroso, disse que já não havia razões para ir para fora do país em busca de tratamento médico, ora, onde se encontra a mulher dele? Ainda sem vergonha usou os meios públicos para ir visitar a mesma que se encontra em tratamento na Espanha;
Defendeu e protegeu o gatuno dele, Manuel Domingos Vicente e assim continua a defender outros gatunos dele como “Joel Leonardo; Edeltrudes da Costa; Carlos Cavukila; Higino Carneiro; Vigílio Tyova e tantos outros; João Lourenço, não só é de baixo músculo intelectual, como também não dispõe de mínimas habilidades de governação, liderança e gestão de crise.
Agrava ainda, quando este não conhece o angolano e as províncias (terras, apenas mesmo terras), aliás, como chegou a publicar no seu Facebook.