Por: Simão Kampala
Mas o que poucas pessoas sabem são os crimes que estão por trás dos grandes empreendimentos erguidos pelos mesmos.De acordo com algumas evidências, os empresários libaneses em Angola têm liderado a linha de prostituição, tráfico de drogas e lavem de dinheiro para que possam alcançar níveis impensáveis de grandes negócios.
Por trás de um circuito de abastecimento alimentar, fiscalização de obras públicas, telecomunicações e o comércio de automóvel, existe um verdadeiro “Cartel de empresas libanesas”, que se tem aproveitado das fragilidades do Estado Angolano para desenvolver crimes escuros sob protecção de personalidades do país bem colocadas que agem como seus facilitadores e guarda-costas.
A actuação de tais criminosos, tem impedido o desenvolvimento político, social e económico do país, com a problemática do islamismo radical, tráfico de drogas, crime organizado em zonas de grande movimento na cidade capital e financiamento de terrorismo.
É de lembrar que em 2011 o governo angolano expulsou o cidadão libanês dono do Grupo Arosfran, acusado de ter envolvimento com actividades terroristas, no ano de 2020 a libanesa Africell Global, venceu concurso público para a atribuição da quarta licença de operadora de telecomunicações em Angola e em Março deste ano, a fiscalização da construção de acesso ferroviário do novo aeroporto internacional de Luanda foi passada a uma empresa liderada pelo libanês Ramzi Klink, cidadão que chegou a ser membro da FESA e sócio do Grupo Suninvest (empresa cuja sua concepção gerou um grande desfalque no BCI).