O empresário Bento Kangamba, amplamente reconhecido por suas práticas corruptas e sua lealdade ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), está sendo acusado de tentar deslegitimar a paralisação geral convocada pela sociedade civil para os dias 12 e 13 de maio. A denúncia aponta que Kangamba estaria oferecendo a alguns ativistas a quantia de 10 milhões de kwanzas para que desistissem de apoiar o movimento.
REDACÇÃO PORTALTVNZINGA.COM
A paralisação, que visa protestar contra a corrupção e exigir mudanças significativas na governança, tem ganhado apoio em várias comunidades, e em todo país . A mobilização é vista como um marco na luta da sociedade civil angolana por mais direitos e transparência.
Segundo informações de fontes próximas ao movimento, Kangamba estaria abordando ativistas locais, oferecendo dinheiro em troca de seu silêncio e desistência em participar da paralisação. Essa estratégia de suborno não é nova; o empresário já foi associado a diversas táticas para silenciar vozes dissidentes, reforçando sua imagem como um operante da corrupção.
A tentativa de suborno provocou indignação entre os ativistas, que veem essa ação como uma ameaça à liberdade de expressão e ao direito de protestar. “A corrupção não vai nos calar. Estamos mais determinados do que nunca a fazer nossas vozes serem ouvidas”, afirmou um dos líderes do movimento.
A ação de Kangamba não apenas destaca a persistente corrupção no país, mas também levanta questões sobre a integridade do MPLA. A tentativa de silenciar dissentimentos através de subornos reflete um cenário em que a democracia e os direitos civis estão em constante risco. A sociedade civil está unida em sua determinação de não permitir que esses métodos corruptos triunfem.
Com a paralisação se aproximando, a pressão sobre o governo e seus aliados aumenta. A luta contra a corrupção e a defesa dos direitos civis em Angola continua, e a sociedade civil está disposta a enfrentar os desafios impostos por figuras como Bento Kangamba. O futuro do movimento dependerá da resistência e da coragem de seus ativistas, que permanecem firmes em sua busca por um Angola mais justo e transparente.
MAKAMAVULU