Um mau do mal que já arruinou José Eduardo dos Santos e está a arruinar João Manuel Gonçalves Lourenço.
Falar do mau do mal que habita em Fernando Garcia Miala, está a se fazer alusão a práticas e situações que são vistas como prejudiciais para o país, afectando tanto os líderes políticos como o povo. São males como a partidarização das instituições do Estado, a anulação da democracia e a liberdade de imprensa no Estado Democrático de Direito, a corrupção generalizada em todas instituições do País, o nepotismo, a desvalorização do povo e do contribuinte versus valorização dos governantes a quem chamam de chefes, o desemprego, salários baixos e o alto custo de vida.
Porque Fernando Garcia Miala é este mau do mal?
É por ser a pessoa que como condenada é responsável pela Segurança do Estado de Angola. Por ser a pessoa que não tem cumprido com a função de proteger a ordem constitucional, a estabilidade do governo e a segurança interna. Outrossim, tem vindo a condenar milhares de angolanos à buscar o seu sustento nos contentores e buracos de lixo onde encontram alimentos podres.
Por outro lado, o mau do mal Miala não tem assegurado que o Estado de Angola funcionasse de maneira estável, sem ameaças internas ( drogas nas instituições do Estado, assassinatos extra-judiciais) ou ameaças que têm comprometido o investimento externo e a integridade ética das instituições.
O mau do mal que não tem protegido a ordem Constitucional, garantindo que as leis e a Constituição do país fossem respeitadas e prevenir qualquer actividade que ameaçasse o sistema constitucional com golpes de estado eleitorais (como o de 2022), movimentos subversivos (esquadrões da morte, partidos politicos fantoches, entrega de dinheiros do erário para corromper cidadãos adultos em caixas térmicas), revoltas, corrupção e outros.
O mau do mal que não tem previnido e combatido o crime organizado e participado nele nas instituições do governo e do Estado, através do tráfico de drogas, corrupção, terrorismo de estado ou outras actividades criminosas que desestabilizam a ordem social e política.
O mau do mal que não tem desenvolvido actividades de inteligência e contra-inteligência como
parte essencial do seu trabalho para monitorar e identificar ameaças potenciais tanto dentro como fora do país. A inteligência envolve colectar informações sobre grupos ou indivíduos que possam representar perigo para o Estado, enquanto a contra-inteligência visa evitar espionagem e sabotagem, sejam eles de estrangeiros ou de nacionais.
O mau do mal que não tem protegido as principais instituições do Estado contra o roubo (na Sanangol, na AGT, nos Portos, nos ministérios, nos governos provinciais e outras instituições). Por não ter protegido as figuras políticas, como os presidentes, ministros, juizes, presidentes de partidos políticos (Nfulupinga Landu Victor) e outras autoridades. Esse trabalho teria sido importante para assegurar que os líderes e as instituições desempenhassem suas funções sem perturbação por ameaças externas ou internas.
O mau do mal que não tem sido capaz de garantir a Soberania do Estado que pertence ao povo e de não prevenir acções que debilitaram Angola a nível internacional.
O mau do mal que pertence ao tipo de pessoas como aquela que vê o brinquedo de uma criança, tira esse brinquedo à força, vê a dono do brinquedo a chorar e em resposta diz: vem tirar-me o brinquedo se és homem. É esse tipo de gente que não se ajusta a democracia e a alternância democrática como simples de praticar e viver.
Nesta perspectiva, Miala tem sido o arquitecto de operações inventadas para desestabilizar a oposição política com o exemplo da anulação de congressos, a intromissão na gestão e administração interna dos Partidos Políticos com a criação de grupos subversivos, o fecho de contas bancárias e outras acções danosas na UNITA.
Fernando Garcia Miala, enganou o povo de Angola ao não ter feito reformas a doutrina da Segurança de Estado na República de Angola como Estado Democrático de Direito e manter a doutrina de segurança da República Popular de Angola com o sistema de Partido Único do MPLA. O que tem conduzido o país para violações da Constituição da República de forma ostensiva pelo executivo, Assembleia Nacional e legislativo, estando a cometer esses crimes de Estado há 34 anos.
Com este posicionamento, Fernando Garcia Miala, arrastou José Eduardo dos Santos para crise política interna e para o fim que teve, cujas consequências os angolanos acompanharam com as tramas de corrupção, traições e rapto de morto.
Com João Manuel Gonçalves Lourenço, aprofundou-se a crise que o mau do mal Miala ajudou a levar a tocar no fundo do poço, em tudo. Sem o Presidente do MPLA se aperceber, o mau do mal Miala foi plantado de forma cirúrgica, com consequências mais gravosas em relação ao anterior Presidente José Eduardo dos Santos pela quantidade e qualidade dos danos políticos, económicos, sociais e culturais provocados ao País.
Ao povo de Angola, e nestas circunstâncias, só resta colocar-se diante do furacão mau do mal Miala e confrontá-lo, não como pessoa, mas como o mau do mal para se salvar o País e as pessoas. E quando os angolanos entenderem que o mau do mal não está na pessoa, mas no poder que actua sobre ela, os angolanos começarão a vencer a batalha do mau do mal em Angola que actua através da manutenção do poder pela força e pelo jogo da dispersão do voto.
OBRIGADO!
GENERAL KAMALATA NUMA