A Etu Energias, uma empresa angolana cujo os donos são anónimos, sob comando do PCA Edson dos Santos, existe há 24 anos porém, os 20 anos foram de quedas até que o governo liderado pelo João Lourenço decidiu facilitar o novo império que se tornou, em apenas 4 anos, a maior companhia petrolífera privada do país ganhando várias participações e já planeia aumentar a produção para 50 mil barris por dia até 2025, na sequência da compra de blocos à Galp e à TotalEnergies.
REDACÇÃO DO PORTALTVNZINGA
Apesar da Etu Energia ser fundado no ano de 2000, o crescimento misterioso desta empresa que teve os primeiros sinais a partir de 2022 deixa muitas dúvidas o que leva a entender que o novo elenco de João Lourenço conseguiu colocar a mão para que todas as oportunidades de investimentos privados de derivados de petróleos pudessem cair na ETU que, em português significa nós.
Em novembro do ano passado, o director executivo da petrolífera, Edson dos Santos, entrevista à agência de informação financeira Bloomberg, adiantou que a Etu Energias, a antiga Somoil Petrolífera Angolana, está em conversações que “estão a correr muito bem” com vários bancos europeus e africanos para garantir o financiamento necessário para mais aquisições. O apelo era uma certeza porque, de acordo com várias fontes, a empresa tinha tudo pronto por conta das intervenções políticas que a ETU ENERGIAS terá se negociado e a solução chegou exatamente o mês de Junho deste ano.
QUANDO COMEÇARAM OS ACORDOS MISTERIOSO DA ETU ENERGIAS?
Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) tornou público no dia 11 de junho que no âmbito da sua estratégia de crescimento, a operadora angolana Etu Energias, S.A. concluiu o acordo com a GALP para a aquisição indirecta do interesse participativo de 5% no Bloco 32, 9% no Bloco 14 e de outros 4,5% no Bloco 14K, no offshore de Angola.
O Bloco 32 está localizado a cerca de 260 km da costa de Luanda, em profundidades de água que variam entre os 1.400 e 2.000 metros. É operado pela TotalEnergies Exploration Production Angola (30%), que lidera o grupo empreiteiro composto pela Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (30%), SINOPEC (20%), ExxonMobil (15%) e a então Galp Energia Overseas Block 32 B.V (5%).
Já o Bloco 14 está localizado a cerca de 100 km offshore de Cabinda, em Angola, e abrange aproximadamente 4.094 km2. É explorado pela Cabinda Gulf Oil Company Limited (Chevron) (31%) que lidera o Grupo Empreiteiro composto pela Sonangol Pesquisa e Produção, S.A. (20%), Azule Energy Angola B.V. (20%) e Etu Energias, através da sua afiliada AB 14 B.V. (20%) e Galp Energia Overseas Block 14 B.V. (9%).
Para expandir os seus negócios, a Etu Energia está construindo postos de abastecimentos, como o exemplo, na Centralidade do Sequele porém os seus péssimos serviços levam muitos clientes abandonar e caminhar quilómetros a procura da qualidade. Se quer saber mais sobre as bambas da ETU ENERGIAS fica atento na próxima edição.
De lembrar que a ETU ENERGIAS é uma empresa integrada de energia, 100% angolana e com capital exclusivamente privado. Tem como objectivo de pesquisar, desenvolver, produzir, explorar e comercializar petróleo bruto. A empresa também está envolvida na distribuição de derivados, serviços de consultoria e energias alternativas.
FD