Hoje na Rubrica Jovens de Pulunguza, vamos discorrer sobre um jovem com várias peripécias na vida, vendeu água fresca para ajudar a renda da mãe crescer, lavou carros, foi músico, e ama fazer associativismo, ele chama – se Flávio Domingos Correia Canhongo.
KAPITA INGA
Canhongo nasce no município da Ingombota-Prédio José Pirão, onde enraizou – se, alí mesmo fez o seu ensino de base, na antiga escola da Liga Africana.
Mais tarde foi transferido para escola Nzinga Mbande, para terminar o ensino de base. Nesta mesma fase a família começou a ter dificuldades, pois que a cabeça principal da família teve de ir para Lisboa – Portugal, fazer uma formação da Força Aérea.
“Nesta fase o salário da mãe enquanto funcionária da escola Liga Africana, não chegava para nada”, disse Flávio. Face isso a solução era vender água fresca na praça do Bairro Operário, com objetivo de alimentar a família. Consequentemente, saía do José Pirão para ir lavar carro, na casa da avó no catorze.
Passado algum tempo Flávio Domingos Correia Canhongo, entra no mundo da música, isso no Bairro Marçal, por influência do avó Subcomissário Bombeiros José de Carvalho Ambrósio, com nome artístico “tio pequeno do Marçal”. Daí começou a carreia artística de percussionista no primeiro conjunto criado no Marçal banda do progresso.
De seguida vá para UNAC membro do corpo directo com Zeca Moreno, onde mais tarde passou a fazer música “com Sebem o kuduro moderno.”
Conta que teve uma adolescência muito positiva, depois de começar enveredar no mundo associativo, participou em várias organizações da sociedade civil, e também com uma carga impulsionadora no mundo empresarial, com espírito elevado de patriotismo, com fito de contribuir para o engrandecimento da nação, mesmo passando dificuldades, bloqueios, inveja de adversários políticos e associativo continuou de pé e cal.
“As pessoas ficam distraídos, não entendem que o nosso objectivo e só um; defender angola e os angolanos para um futuro melhor, contudo temos noção que está não é só minha causa mas sim, de todos jovens de angola”, garantiu.
Flávio conta que atualmente está focado no associativismo e no empresariado, e tem como grande sonho de ser um “comandante associativo”, com grande referência na elevação do associativismo para responder as preocupações dos jovens que muito clamam, um mediador no seio da juventude e o governo na busca das resoluções dos seus problemas. Finalizou.
Jovens com essa dimensão, o país agradece e que futuras gerações consigam seguir a suas pedaladas.