PEDIU-ME 8 LOJAS 4 RESIDÊNCIAS E TRANSFERI DINHEIRO AO ESPOSO
Isabel Kudiqueba dos Santos Administradora do Município do Icolo & Bengo acusada de usar o marido Carlos Alberto dos Santos na recepção da “comissão nos negócios” vendas de terreno, percentagens na aprovação de obras, exigiu oito lojas quatro residências e dinheiro para assegurar a construção, conta,
Ximuto Longui Ilidio “Ronaldo” construtor de profissão em entrevista no Na Lente do Crime sábado 11 as 12horas no Município de Icolo e Bengo.
POR: MATIAS MIGUEL
A “Administradora Isabel Kudiqueba dos Santos, depois de informada do andamento da obra e tecer algumas recomendações, dias depois enviou cá na obra o senhor Carlos Alberto dos Santos seu esposo para negociar comigo, nas exigências ficou acordado para entregar-lhes oito lojas e quatro residências, só assim podemos construir sem qualquer impedimento, disse.
O Carlos dos Santos entregou-me a fotocópia do Bilhete de Identidade para registar já, já as lojas e as residências em nome deste, ainda assim tive que fazer algumas transferência bancarias e dinheiro em cash para satisfazer os caprichos dos sr, Carlos dos Santos.

Tenho comprovativos das transferências bancárias em nome de Carlos Alberto dos Santos e áudios de conversas mantidas com ele onde faz referência das lojas e das residências em causa, o Bernardo chefe da Fiscalização também exigiu duas casas, e fazia disso aqui o seu multicaixa, sempre que sentia-se sem dinheiro vinham aqui exigir, provo tudo que digo, reiterou.
Burocracia para melhor render
De acordo o entrevistado, dei entrada do processo para aquisição do direito de superfície dia 17.02. 2021, ate hoje a Administração do Icolo e Bengo não emite a resposta, tenho todas nota de liquidações do DAR pagas nos dias 24.07.21 ao preço de 4.589.728,00, (quatro milhões quinhentos e oitenta e nove e setecentos e vinte e oito Kwanzas) e outras no dia 14.03.24 no valor de Kz 1.672,00 via RUPE.

Com os emolumentos pagos, reunimos o parecer do INAVIC com o ofício N/Ref nº 0332/12.13/2021 onde consta todas recomendações do Artigo nº 67 da Lei da Aviação Civil 14/19 de 23 de Maio recomendada pela Administração do Icolo e Bengo que nos foi favorável.
Estamos a falar de uma extensão de cinco quilómetros paralelos a centralidade 8 mil, depois da Administradora Isabel Kudiqueba dos Santos entrar em serviço, concedeu-nos uma audiência no mês de Abril, na companhia do seu Administrador Adjunto para Área Técnica onde orientou-nos a elaborar um documento que comprova-se a construção das obras.
Ordens superiores
De acordo o Ronaldo, ao Na Lente do Crime, dia antes das demolições das 53 lojas e residências, Isabel Kudiqueba dos Santos, foi até a obra conversar com Ronaldo, anunciando que vai ter mesmo que demolir a obra por ordens superior, disse.

O meu espanto, seis metros que dividem a rua esta a ser erguida uma obra de um suposto General, aqui ela salpicou as paredes com avisos de suspensão de obras, indagada a razão de só a minha obra é que vai ser demolida, voltou a alegar ordem superior, asseverou.
Gastos quem paga?
Ronaldo, disse ainda já gastou não menos de 420 milhões de Kwanzas, porque são lojas com placas, numa loja é capaz de gastar 9 milhões de Kwanzas.
No dia seguinte às demolições, quarta-feira, 08, 4 chineses foram vistos a medir com fitas métricas, não tenho dúvidas que a Isabel Kudiqueba, vendeu o espaço aos chineses, acusa.
No Cabiri pediu 10 por centos
A Administradora é minha conhecida desde o seu empossamento como Administradora do Icolo e Bengo, fui eu que fiz as lojas e residências do Soba do Cabíri orçado em 56 milhões onde ela beneficiou-se de dez por cento.
Desafio ela (Administradora) se dizer que é mentira, e este dinheiro ainda não foi desembolsado mais os dez por cento já estão garantido, disse.
No direito do contraditório a Administradora Isabel Kudiqueba remeteu-nos ao Gabinete de Comunicação Social, “olha tudo que dizem são inverdade, aparece aí um comprovativo no valor de 50 mil Kwanzas foi um pagamento qualquer menos “comissão” quando ao General, este tem direito de superfície mas não tem licença de obra, é óbvio que vai ser demolida pela ausência deste documento, disse.

O Ronaldo é teimoso, já vai pela terceira vez que as obras dele neste perímetro são demolidas por ser área aeroportuária.