A UNITA bateu-se sempre contra o roubo. Na JAMBA, os administradores que desviavam a comida em vez de entregar à população, eram sempre castigados severamente, na esquadra piloto. Os representantes do partido na África do Sul, França, Alemanha, EUA e Portugal, apresentavam o relatório de contas com os respectivos comprovativos e, até, os 10% de comissões. A transparência e boa gestão da coisa pública passou a configurar nos nossos discursos, do partido, atacando assim a gestão casuística do sistema que nos desgoverna.
No IX Congresso, após a morte em combate do presidente fundador, os três candidatos tinham nas suas linhas de força “a transparência e boa gestão” e houve mesmo quem por lapso disse: ” pautaremos pela transparência e boa gestação”. Felizmente já não está mais na UNITA. Antes das eleições advogamos a exiguidade da tranche cabimentada aos partidos políticos. Assim houve um acréscimo o que perfez uma quantia acima dos 1.000.000.000,00 kz.
Punge-nos o coração quando o tribunal de contas notifica a Direcção do partido, por causa de gastos injustificados e sem comprovativos dos 600.000.000,00Kz. Urge a identificação dos culpados e serem respectivamente responsabilizados criminalmente. Infelizmente, em África, nos países e organizações políticas os que pensam contrariamente, foram sempre mal vistos e punidos, apelidados de traidores mas os gatunos, que bajulam os chefes, foram sempre bem vistos.
Alertamos sempre sobre a grandeza da UNITA, em estruturas, quadros, militantes e simpatizantes e que qualquer orçamento abaixo de 1.000.000.000, seria uma “manta curta “. Não haveria necessidade de acomodar outras organizações cuja os dirigentes queriam ver o fim da UNITA. Hoje, a “mata curta” ficou de retalhos, sedes provinciais, municipais e comunais abandonadas, os quadros não têm meios para trabalhar, a base foi abandonada.
DEIAM AOS QUE CONHECEM E CONSEGUEM. ISTO NÃO É DESFILE DE MODA MAS SIM CIÊNCIA E COMPROMETIMENTO COM A CAUSA.
By: DK Tulumba