Há um adágio que diz: quem não sabe governar a sua casa; não tem pernas para governar a pólis.
A pergunta que não se cala, o que é administrar? Como é que as pessoas que são nomeadas devem administrar um município distrito; comuna devem se posicionar? Será que existe um padrão para tal? quem os nomeia e para quê?
Caso de Angola, não é categórico, mas é por conveniência de trabalho político, que logo de per si; não se ajusta com a realidade atual. Ora vejamos nomear um administrador do município de Cazenga, Viana, Icolo e Bengo, Quissama, e outros o que deve se levar em conta? valências profissionais? ou agenda paralela de quem está no governo central? E de um distrito qualquer?…. Eis o cume da montanha…..
OS ADMINISTRADORES QUE TEMOS EM LUANDA E […..]
Por obedecer um critério já estabelecidos, temos administradores sem plano de carreira política. Por não terem um plano de carreira política não seguem percurso, nem têm planos detalhados.
Os administradores que temos quer a nível dos município, e dos distrito esquecem o ponto de partida e de largada. Aqui é urgente que se chame a consciência de que as vossas caminhadas enquanto um ente público; será sempre feita em plena vista do público e na companhia dos meios de comunicação de massa.
Quem entra para ser administrador deve estar disposto, a ter um processo dinâmico de aperfeiçoamento para não se mexer demais, de modo a ter uma posição própria, pois que a visão que têm é que os assessores diretos podem tudo; e sabem de tudo que se passa nos bairros, vilarejos; enquanto o “os problemas sociais continuam a dançar nas vistas de todos “….
Os administradores que temos devem ter duas capacidades básicas: Visão Geral e ter empatia
Os administradores estão rodeados de uma corja e pardais de assessores bajuladores; natos que passam descavilhar cobras na boca para que o negócio “do eu” lhe faz engordar os intentos alheios, deixando ter uma visão aprofundada dos fatos, tendo então uma visão superficial, directores de gabinetes “que não são cajados de apoio ao próprio administrador/a, somente são cobaias de gabinetes, desfilando com sapatos finos, socas finas, saias finas e todos arrogantes; fazendo passagens de passarelas nos corredores dos gabinetes.
Os administradores pelo menos os bons estão abertos com espírito de empatia; espírito aberto para inverter situações atuais e imprevistos. “Não podem baixar a guarda quando as coisas saem de controlo”.
Muitos dos administradores que temos, ao entrarem no cenário administrativo não se fazem perguntas a eles mesmos: Qual é a minha capacidade, serei capaz? Os problemas existentes, vão me trazer estresse, tirarão toda minha atenção? Estou disposto a viver a maior parte da minha vida as armaduras, amarguras e sabores durante a vigência do meu mandato?
Os administradores ficam sem agenda própria, a posteriori não conseguem deixar um legado próprio; para que os anais da estória o descrevem com todos ingredientes narrativos que a natureza mãe oferece. Não fazem – no, porque os caprichos (aqui não são caprichos para agradar o público mas sim; de agradar “o chefe com tanta miopia).
Os administradores esquecem da narrativa espiritual que cada município, distrito e comuna acarreta. Administrar é perceber também os ventos espirituais, para que os ancestrais de cada localidade “lhe oferecem momentos divinos que a natureza proporciona… Sabem disso?…. Assim de quem é a culpa? Manuel Homem, ou executivo do Presidente João Lourenço?
Grande abraço e boa reflexão reflexiva!!!!
KAPITA INGA