O julgamento de José Filomeno dos Santos, Valter Filipe e Jorge Gaudens Sebastião, no quadro do que se designou caso dos 500 milhões, já entrou nos anais da história como aquele em que juízes e procuradores mandaram bugiar a verdade material e concentraram-se em forjar provas e ciladas que culminassem com a condenação dos réus.
Ao longo de todo o processo, ficou por demais evidente que juízes e magistrados seguiam um guião que excluía, de todo, a absolvição de qualquer dos réus.
A máscara caiu logo que juízes e procuradores começaram por desvalorizar o testemunho escrito de José Eduardo dos Santos, peça fundamental do processo, e a seguir insinuaram que a assinatura do declarante poderia ter sido adulterada por um dos réus, José Filomeno dos Santos.