Trabalhadores da Cidade China, localizado em Viana, denunciam, maus tratos, desde alimentação, dormitório, e questões ligadas a saúde.Um dos funcionários que saiu da Huíla com seu tio, queixa-se do sofrimento submetidos pelos chineses.
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“Não há nenhum chinês aqui na obra que não maltrate o angolano”, disse.

Cerca de 300 trabalhadores que “fazem trabalhos de obra, dormem em cima do contraplacado e estão proibidos de sair. Outrossim, ganham 30 mil kwanzas mensais á mão.
Afirmam que em caso de acidente de trabalho, os trabalhadores são dispensados para item á casa, e assumem o tratamento por sua conta.
O mais caricato é que existe efectivos da polícia nacional que ficam a paisana, dominam do assunto, pois que nada fazem porque o dinheiro fala mais alto.

“Os angolanos na obra são tratados que nem um escravo, e não podemos dizer nada, porque corremos o risco de sermos corridos sem nenhuma defesa”, denunciaram.
Até os seguranças não fogem a regra, asseguram que a vida é difícil, até quarto de banho não há, por conseguinte por qualquer tipo de necessidade; você vai desenrascar, fio á meio deves aturar os chefes.
Uma das funcionárias que trabalha numa das lojas de pneu e bateria, disse, que ganha 30 mil kwanzas sem direito a nenhuma refeição.
Sem esquecer as faltas de respeito, e ameaças de despedimentos.
“Eles são dono do país”. acrescentou.

Swely Fragoso, trabalhadora de uma loja de um mauritaniano, ganha 28 mil kwanzas, confessando que vive momentos difíceis.
“Entro às 7 h 00 para sair às 20 h 00, sem dinheiro a refeição”, lamentou.Fragoso pensa que hora do governo colocar mãos na massa, de modo a travar a escravatura, “há meses a trabalhar neste estabelecimento comercial perdeu sete quilos devido a fome”, conta.
As empresas chinesas Guangxi Hidroeletric Construction Bureau SA, (GHCB), a China Road and Corporation (CRBC) pagam salários magros para algumas categorias de trabalhadores e oferecem menos formalidade no emprego e empregam operários mais pobres.
Paixão Kafukeno Responsável do contencioso laboral dos sindicatos dos Trabalhadores da Construção, Indústria e Afins (SICTIA), fala que muitos trabalhadores que estão nas empresas chinesas são migrantes do centro sul são mal pagos e nem descontam para segurança social, quem ganha com isso são os chineses que conseguem poupar e mandar dinheiro para a terra de origem, e por sinal nestas empresas não há comissão sindical que possa defender os interesses dos angolanos.
“Os chineses aplicam a lei do seu país em angola. Isso é do conhecimento da Inspeção Geral de Trabalho nada faz”.
O incumprimento da Lei em Angola por parte dos chineses tem sido frequentemente denunciado pelos sindicatos. “Essas empresas têm sido acusadas de prática de trabalho de escravo, ou seja eles têm aplicado a escravatura moderna e as autoridades angolanas encobrem.
“Tudo é pago á mão, e não existe o pagamento na segurança social”, referiu, apontando que as empresas de origem chinesa que não respeitam as leis angolanas e que são do domínio da IGT, e nada lhes acontece são a GHCB, CRBC, INDEMAX, CTC e a SINOHIDRO, CHINA ANGOLA, só para citar estas.
A Inspeção Geral do Trabalho, na voz do seu responsável Vassili Agostinho, disse, que não pode falar sem anuência do gabinete de imprensa do Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social.
Com insistência do caso bicudo e da razão do contraditório, numa linguagem deselegante, o responda chamou jornalista mal educado e desligou o telefone.
F/JORNALHORAH