O país faz se com todos e não com meia dúzia de pessoas. Cada um com seu bloco, onde estiver, deia seu cabedal, para engrandecer o país. Nesta semana, a nota positiva da semana recaí ao deputado Paulo de Carvalho, por ter anunciado ao “MPLA para rever as políticas públicas, caso contrário, pode ser afastado do poder ou pelas urnas”.
PEDRO KYANZUETO
O contexto que se vive em Angola é um clima de insatisfação total, motivado pela má governação do partido liderado por João Lourenço.
A miséria, a fome, e o desemprego, se agudizam todos os dias numa velocidade super sónica, onde são vistos a olhos nú.
No meio ao caos político e social que se vive, onde os ditos intelectuais fecham os olhos à realidade e assobiam do outro lado, para preservar o PÃO, o Arroz e pexe frito, o professor universitário e deputado do MPLA, teve a coragem de erguer o ar da sua intelectualidade, alertando que a “Continuidade do actual modelo de governação poderá conduzir ao colapso político e social em Angola”, o que pode lhe custar o afastamento da próxima legislatura.
Em artigo amplamente partilhado nas redes sociais, o académico apela ao diálogo político sério, à escuta dos cidadãos e à reforma urgente das políticas públicas, sob pena de o partido Estado, MPLA ser afastado do poder “Ou pelas urnas, ou pela força.
Intitulado “Subsídios da desgraça, o artigo olha para os efeitos sociais e políticos, ligados oscilação dos preços derivados do petróleo.
Paulo chama atenção a ausência de escuta e a má comunicação como receitas seguras para o fracasso, legitimando a insatisfação popular, se referindo aos acontecimentos que causou dezenas de mortes, muitos feridos e outros vários desaparecidos.
Por ter feito, essa intervenção, Paulo de Carvalho, merece (merecidamente) a nota positiva da semana.